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Justiça

Gilmar Mendes mantém prisão de Monique Medeiros

Defesa de Monique entrou com um habeas corpus no Supremo com pedido de soltura após ela ser agredida por outra detenta.

Gilmar Mendes mantém prisão de Monique Medeiros
© Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo
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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira (10) pedido da defesa para soltar a professora Monique Medeiros, acusada de participação na morte do próprio filho, o menino Henry Borel, de 4 anos de idade, em março de 2021.

Os advogados entraram com um habeas corpus no Supremo e pediram a soltura após Monique ser agredida por outra detenta. Ela está presa no Complexo de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro.

Na decisão, Gilmar Mendes manteve a prisão preventiva ao entender que a administração da penitenciária tomou providências, como a abertura de processo disciplinar contra a detenta que agrediu Monique, além do envio da acusada para uma cela isolada.

A direção do presídio também informou que Monique está em uma cela localizada em um pavilhão destinado à internas que cometeram crimes contra crianças e que geraram comoção social, não permanecendo próximo às demais internas.

"Como se vê, a administração penitenciária adotou todas as medidas para salvaguardar a integridade física da paciente, apesar de seu desinteresse inicial em ver processada a agressora", afirmou o ministro.

Segundo a direção do presídio, Monique não quis formalizar acusação contra a agressora, mas mudou de ideia após encontro com seu advogado.

Monique Medeiros e o ex-vereador do Rio Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, seu ex-namorado, que também é acusado de participar do crime, serão julgados pelo Júri Popular da comarca do Rio de Janeiro. A data do julgamento ainda não foi definida.

FONTE/CRÉDITOS: André Richter - Repórter da Agência Brasil

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